top of page
#1 Bênçãos sob um Assim diz o Senhor

8-3-2023

  • Kendra
  • 8 de mar. de 2023
  • 9 min de leitura

Mês 12 no tempo do Eterno; mês 03, dia 08 de 2023.

O Eterno me levou a 1 Reis 5, ali na construção do templo que Davi quis construir em vida, mas que Deus não lhe permitiu, porém, lhe deu a promessa de que seu filho, que reinaria logo após ele, era quem o faria. Assim que, quando Salomão subiu ao trono, sabendo disso, pôs em marcha a dita obra.

Ele recorreu a Hirão, e em sua aliança com ele, fixaram o salário anual, e o rei Salomão impôs uma leva a todo o Israel – a leva é uma forma de trabalho forçado imposto por reis para levar a cabo as obras públicas.

Ali vemos, no relato bíblico, como foi todo o movimento; o salário que Salomão pagaria a Hirão por madeira, transporte, gente entendida no ofício etc. Era da vontade do Eterno que essa obra fosse feita com dedicação e abnegação, assim como foi no santuário no deserto; onde o próprio Deus dotou de sabedoria e habilidade a homens que Ele mesmo escolheu. Deus disse a Moisés que havia escolhido a Bezalel, da tribo de Judá, e o encheu do Espírito Santo, dando inteligência, sabedoria e ciência em toda arte, e o pôs como mestre para ensinar a Aoliabe. Ambos dirigidos e cheios do Espírito Santo, ali a cargo de toda a obra de arte, de invenção e bordado. Assim eles trabalharam, e todos os que Deus escolheu para todo o trabalho daquele Lugar Sagrado.

Bezalel, da tribo de Judá, e Aoliabe, da tribo de Dã, por gerações foram passando esses dons de ofício uns aos outros, e se tornaram destros nisso. Por um tempo, foram humildes e abnegados, mas quase imperceptivelmente deixaram de depender de Deus e Sua verdade. Conforme as gerações se passavam, já não se conformavam mais com o salário inicial acordado, pois sendo estes descendentes de Bezalel e Aoliabe, que foram chamados para trabalhar no templo que Salomão levantou ao Altíssimo, queriam maior remuneração cada vez mais. A cobiça de ambicionar os levou a pôr seu serviço, seus dons conferidos pelo Eterno; à serviço de reis pagãos; e a estes apóstatas foi a quem Salomão foi buscar. E por que eles são chamados de apóstatas? Apóstata é quando alguém se aparta dos requerimentos bíblicos buscando seu fim, seu desejo. Vemos exemplo disso em Mateus 26: 14-16; Atos 5: 1-11; 1 Timóteo 1: 19-20; Tito 1: 16; 2 Timóteo 4: 10; 2 Pedro 2: 1-3: Apocalipse 2: 20-22; entre outros.

Salomão, ao invés de pedir sabedoria ao Eterno quanto a esta necessidade, passou por alto o conselho do Eterno e foi ao rei fenício, que enviou a Hirão, um homem hábil em trabalhar com pedras preciosas e minerais, que sabia esculpir com experiência; ele era filho de uma mulher das filhas de Dã, mas seu pai era de Tiro. Ele por parte de sua mãe era descendente de Aoliabe, a quem há centenas de anos Deus concedeu habilidades especiais para a construção do Tabernáculo, e este homem Hiram-abi veio a ser o cabeça do grupo de artesãos de Salomão. Um homem que tinha muito talento, mas não estava santificado; a abnegação, a simplicidade, não descreviam este homem, e menos o temor ao Senhor. E assim, por sua habilidade excepcional, pediu um grande salário, que nenhum outro recebia. Era esforçado, mas não em agradar a Deus, mas a ele mesmo. Este servo de Mamom vivia somente para satisfazer-se a si mesmo. Era egocêntrico, pensava somente em como buscar seu próprio benefício ante sua dedicação; e os que estavam ao encargo dele na obra, pouco a pouco, foram infestados por esse vírus pandêmico de Satanás.

Aqui começou a apostasia terrível do mais sábio dos mortais. O rei atendeu aos saldos elevados deste homem cada vez mais, porque ele também gostava da aparência, do luxo, da comodidade, e deu rédeas soltas ao esbanjamento. A abnegação e o auto sacrifício não lhe eram agradáveis, e fugia deles. O Espírito, que é o que somente deve mover o cristão, saiu de seu meio. Que grande lição para nós hoje! A consagração a Deus, um espírito de sacrifício, são os primeiros requisitos de um serviço aceitável diante de Deus! Não se deve tecer um fio de egoísmo em Sua obra. Todo aquele que é chamado por Deus para a Sua obra deve ter muito cuidado com isso. Cada obreiro deve humilhar seu coração diante dEle. O Eterno está atento a isto e devemos reconhecer em tudo a Sua soberania sobre cada um de nós. Ele está e deve estar.

Devemos, ou temos, de viver de acordo com Seus princípios de abnegação. Quando isso for assim, o obreiro leal e abnegado, como uma lâmpada espiritual, brilhará; e preparando estes, se esforçará sem nenhum interesse próprio para promover os interesses do reino celestial, e então desfrutará de uma maravilhosa e elevadora experiência, e poderá exclamar: “Certamente o Senhor está neste lugar.”

Assim, dia após dia, momento após momento, compreenderá que tem um elevado privilégio ao por os talentos e dons conferidos pelo eterno a Seu serviço.

Este evangelho começou com pessoas que deram tudo para o avanço da obra: sacrifícios, abnegação, zelo, virtude. Recebiam apenas algo para se sustentar, pois seu zelo e ímpeto eram impulsionados por motivos realmente nobres e desinteressados. Essas eram suas qualidades. Um coração batizado com o ministério do amor, sua anelada recompensa era ou estava em sua íntima comunhão com o Espírito Santo, do Supremo Artífice, praticando a mais estrita economia. Mas ao passar o tempo, tudo isso mudou e aquela que foi a depositária dos marcos Eternos, este começo onde se depositaram os marcos Eternos, passou a grandes lucros e extravagâncias, assim como os mundanos, onde poucos lucram muito e as massas são as que servem, mas sofrem.

Esses princípios estranhos se propagaram como o mau fermento. Muitos deixaram de ser abnegados ao ponto em que entregar as ofertas e os dízimos ao serviço do Senhor e a Sua obra lhes pareceu uma carga. Como sempre quando isso ocorre, Deus pediu uma reforma que primeiro começa, ou deveria começar, no coração. Pois as reformas externas não são nada se não são produzidas primeiro internamente. Assim, ao virem as reformas no povo, sem exceção, há uma sacudidura. Voltar às sendas antigas do Eterno; ao Este levantar Sua norma, isto sempre tem sido e será uma sacudidura entre o povo.

Os que continuaram, ou continuam, dando ou atribuindo exagerada importância a seus serviços, foram e serão eliminados. Mas, os outros receberam e recebem a mensagem dada por Deus de coração. Aprenderam e aprendem a detestar seu espírito cobiçoso. Estes no passado, e os de hoje, se esforçaram e se esforçam para dar um exemplo diante do mundo. No passado e hoje, compreenderam e compreendem que só seriam e serão salvos desta sutil tentação sob uma entrega completa a Deus, para que assim possa trabalhar em uma mudança de mente e coração, totalmente entregues ao Eterno; para receber então uma plena transformação. A obra de Deus deve levar o selo da obra missionária, e muitos fazem o oposto do evangelho do Eterno com suas vidas entregues a comodidade, a presunção, a falta de dedicação nos deveres reais da vida. E estes, se não voltarem de seu caminho, pouco a pouco, irão perdendo a pista e terminarão longe das filas do Eterno por sua própria escolha.

Deus provará cada alma na fé, pois Ele nos comprou da escravidão do pecado com sacrifício infinito.

Se tornou pobre por nós, para que por isso pudéssemos chegar a possuir riquezas eternas. Tudo o que possuímos de dons, intelectos, capacidades, habilidades elevadas, é porque Ele as conferiu a nós, para que as usemos para Ele, para assim ser coparticipantes de Seu sacrifício.

Salomão tristemente preparou o caminho de sua ruína quando recorreu aos sábios de outras nações para edificar o templo. Deus havia educado e outorgado dons e habilidades a Seu povo no passado para a construção do Tabernáculo no deserto. Ele poderia fazê-lo outra vez, se Seu povo houvesse permanecido nEle. Era o plano do Eterno que Seu povo estivesse à frente de todas as nações pelos talentos recebidos, mas este desdenhou O que lhe dava a vida, as capacidades e o sustento. Se o povo houvesse tido limpas as mãos e coração puro, e os propósitos santificados e nobres, o Senhor lhes haveria comunicado Sua graça, que é infinita.

Hoje, como Salomão, muitos cometem esse mesmo erro: dependem de homens em vez de depender de Deus e, como no passado, logo descobrirão que o que apreciavam e desejavam será sua desgraça sem fim. Não podemos pretender estar entre o mau fermento e não sermos contagiados. Esta presunção custará o Reino dos Céus a muitos.

Hoje em dia, o Eterno nos manda deixar a cidade e ir ao campo, ter casa pequena, em um terreno amplo, com água própria. Estes lugares devem ser lugares que as pessoas desprezem por ser de difícil acesso e trabalhosos. Ali é onde não seremos privados de adorar nosso Deus por mais tempo, mas muitos desejarão as panelas de carne do Egito e a escravidão dele. Preferem ser açoitados e governados por tiranos em vez de ir ao Eterno Deus e conformar-se com o sustento do maná e a água que brota da pedra. A muitos dos que foram educados em Babilônia que lhes é desonroso e penoso pegar uma enxada e uma pá e preparar o solo com esmero. A terra está envelhecida como um trapo velho, mas o diligente que busca a sabedoria celestial, o Eterno lhe dará mananciais de conhecimento para nutrir a terra, e assim entregará os frutos que nos alimentam.

Deus não está chamando agricultores profissionais ao campo. Está chamando a todos para que sejamos agricultores. Que ninguém se detenha a pensar que deve ser agricultor para semear a terra, este pensar maligno deve sair, em nome do Eterno; do pensamento, e pôr em seu lugar um “Assim diz o Senhor”. E o que é que o Senhor diz? “Que o que vai a Ele pedindo sabedoria, Ele a dará.” Deus não deu a cada tribo sua herança com tudo semeado, mas ali, com isso e o esforço que eles fizeram é que então começaram a ter o que necessitavam realmente. Assim como hoje, Ele nos manda para as montanhas para a cultivar diligentemente, não esporadicamente, a terra.

Em 1999, minha família e eu descobrimos a mensagem de saída para o campo, e começamos a busca pelo mesmo até agora, Por 23 anos, temos visto como o Eterno nos tem ensinado como viver nEle, e ainda seguimos aprendendo. O ver a água brotar da pedra que abastece nossas necessidades, ver os frutos menores crescerem, as folhas e raízes apenas pela preparação completa do solo; pôr a semente e regá-la cada dia é um milagre do eterno amor celestial. Sendo nossa terra uma das piores em cultivo na região, nos entrega seu fruto após árduo e edificante trabalho. Conhecer cada planta, qual gosta se sol pleno, de pouca sombra, de sombra, do seco, de umidade, do frio e calor. É todo um

vasto estudo de integração, de onde nunca deveríamos ter saído. A alegria de colher as batatas, de trazer os vegetais à mesa e as espigas de milho para o caldeirão, é uma gratidão constante ao Criador por Suas ricas e abundantes bênçãos. Ao escutar o cantar do galo e demais aves na montanha pela manhã, a tranquilidade, é uma alegria que me invade o coração e a gratidão se apodera de meu ser.

Cada pedaço de terra preparado, ou que está sendo preparado, é único em trabalho e benção. Cada um com suas próprias características e necessidades são uma ampla lição para nossa mente e coração. O cuidado, a paciência, a persistência, mesmo o cansaço gratificante é uma mostra do amor do Eterno por nós. Aquele que dorme logo após um dia de árduo trabalho, descansa com uma consciência tranquila e em paz. E durante o sono o Eterno lhe dita o próximo passo a seguir. Ver as árvores entregando seus frutos com tanta abnegação, ver as abelhas nas flores polinizando.

O Eterno; desde 2017, me deixou saber que gotas do Espírito Santo estavam sendo derramadas sobre aqueles que Ele estava preparando para Sua obra final, pessoas abnegadas, decididas e entregue a Ele; algumas destas foram mencionadas a mim, e tenho podido ver com o passar do tempo que realmente era assim, pois por seus frutos os conhecemos. Como sempre lhes tenho deixado saber cada vez mais que devemos deixar de depender dos supermercados, mas para isso temos o dever de fazer diligentemente nosso trabalho, que o Eterno estipulou.

Deus dá dádivas e dons a Seus filhos. Peça-Lhe em rogo e oração que lhes mostre que indústria devem fazer para ganhar algo de sustento econômico enquanto ainda se pode negociar, para assim ter já pronto tudo aquilo que é necessário para o tempo de não comprar e vender, que está próximo.

Ser sábios e diligentes é um dom celestial, onde este dom mata a preguiça, a imprudência, falta de interesse, a inconsistência, e nos tornamos produtivos e abençoados em Suas mãos, por Seu poder e misericórdia. A benção do Eterno de viver por tantos anos no campo sob Suas indicações, nos tem feito crescer em fé e confiança no Deus Eterno. Ver Sua mão, escutar Suas palavras de conselho de infinita sabedoria, é um presente que não merecemos. Deus chama Seus filhos a isso, para modelar e preparar nossos caracteres, para assim, já não com palavras, mas por exemplo vivo e eficaz, sejamos sermões vivos a outros, e possamos logo chegar a dizer, todos: “Vive o Senhor, em cuja presença estou.”

É meu anelo e oração que assim seja para cada um de vós. Que o Senhor nos abençoe.

Posts Relacionados

Ver tudo

Comentarios

No se pudieron cargar los comentarios
Parece que hubo un problema técnico. Intenta volver a conectarte o actualiza la página.
00:00 / 21:08
CATEGORIAS

Testemunhos 2017

Testemunhos 2017

Testemunhos 2017

Testemunhos 2017

Testemunhos 2017

POPULARES

12-04-2021

Título do testemunho

12-04-2021

Título do testemunho

12-04-2021

Título do testemunho

TAGS
bottom of page